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Após transposição, Aesa cadastra produtores às margens do Rio Paraíba

29/03/2017 07:49

Águas do Rio São Francisco chegam ao leito do Rio Paraíba, em Monteiro (Foto: Artur Lira\G1)Com a chegada das águas da Transposição do Rio São Francisco a Paraíba, através do eixo leste, e a regularidade da passagem de água pelo Rio Paraíba, a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) iniciou esta semana o cadastramento das famílias e comunidades que moram as margens do rio. A intenção é controlar o uso da água que vai passar pelo rio em irrigações e outras culturas rurais.

Segundo o presidente da Aesa, João Fernandes, a medida se faz necessária para que se tenha um controle da água que está chegando através da tranposição.

“Até então não havia uma fiscalização tão forte, pois nessa região do Cariri, o Rio Paraíba não tinha uma constante passagem de água. Mas, com a transposição, o rio começa a ter a regularidade e, consequentemente, os produtores rurais vão querer aproveitar essa fonte”, explicou ele.

Ainda de acordo com João Fernandes, a disponibilidade de água para cada produtor vai ser definida através de outorgas reguladas pela própria Aesa, com base na necessidade. “A gente vai levantar o que cada produtor vai fazer e determinar a quantidade de metros cúbicos que ele pode explorar”, destaca João Fernandes. A Aesa ainda não tem uma previsão de quantas famílias ou comunidades vão ser cadastradas.

Apesar da garantia de regularidade de água com a transposição do Rio São Francisco, João Fernandes destacou que a água só vai poder se usada para produção rural quando a crise no abastecimento de água das cidades for resolvida. “Não é porque tem água que vai poder usar de todo jeito. Primeiro vamos aguardar a estabilidade do abastecimento nas cidades para depois analisar isso”, frisou o presidente da Aesa.

Caminhos das águas

As águas da transposição chegaram a cidade de Monteiro, na Paraíba, no dia 8 de março deste ano. Depois de desaguar na Paraíba, a ela segue pelo Rio Paraíba e passar pelos açudes São José e Poções, ainda em Monteiro; pelo açude de Camalaú; pelo açude Epitácio Pessoa, conhecido como Açude de Boqueirão; Acuã; Araçagy e segue ainda para um perímetro irrigado que está sendo criado na cidade de Sapé, na Mata paraibana.

Segunda a Aesa, nesta terça-feira (28) a água está enchendo o açude de Camalaú. O reservatório começou a receber recarga desde o dia 20 de março. João Fernandes disse que a água está a menos de um metro de começar a sangrar pelo rebaixamento que foi feito na barragem e pela válvula de descarga. Ele disse que ainda não é possível precisar o dia em que o açude vai sangrar, por causa de uma instabilidade registrada na vazão de água, por causa de um problema na estação elevatória EBV-6 da transposição, na cidade de Sertânia, na em Pernambuco.

Fonte: G1 Paraíba

Segundo o presidente da Aesa, João Fernandes, a medida se faz necessária para que se tenha um controle da água que está chegando através da tranposição.
“Até então não havia uma fiscalização tão forte, pois nessa região do Cariri, o Rio Paraíba não tinha uma constante passagem de água. Mas, com a transposição, o rio começa a ter a regularidade e, consequentemente, os produtores rurais vão querer aproveitar essa fonte”, explicou ele.
Ainda de acordo com João Fernandes, a disponibilidade de água para cada produtor vai ser definida através de outorgas reguladas pela própria Aesa, com base na necessidade. “A gente vai levantar o que cada produtor vai fazer e determinar a quantidade de metros cúbicos que ele pode explorar”, destaca João Fernandes. A Aesa ainda não tem uma previsão de quantas famílias ou comunidades vão ser cadastradas.
Apesar da garantia de regularidade de água com a transposição do Rio São Francisco, João Fernandes destacou que a água só vai poder se usada para produção rural quando a crise no abastecimento de água das cidades for resolvida. “Não é porque tem água que vai poder usar de todo jeito. Primeiro vamos aguardar a estabilidade do abastecimento nas cidades para depois analisar isso”, frisou o presidente da Aesa.